‘Sonho Branco’ em Cataguases
31 de maio de 2016
Em março de 2007, a Cia Industrial Cataguases e o Instituto Francisca de Souza Peixoto recebem, em sua galeria, a exposição ‘Sonho Branco’
Registro da abertura da exposições:
31 de maio de 2016
Em março de 2007, a Cia Industrial Cataguases e o Instituto Francisca de Souza Peixoto recebem, em sua galeria, a exposição ‘Sonho Branco’
Registro da abertura da exposições:
31 de maio de 2016
Já próximo ao final do ano de 2006, na viagem ao Texas, ganhei de Shirley Kitten Bednarz, várias fotografias de sua família e de seu pai, Ray Kitten, e também de sua avó, Catherine Kitten, a senhora do meu sonho.
Ganhei, também um CD onde Ray Kitten toca acordeon – entre quatro músicas que ele toca, uma eu passei minha adolescência inteira cantarolando e dançando…
acho que eu queria voar!
Uma das fotos preciosas que ganhei foi de Ray em sua plantação de algodão:
Registrei, também, a terra vermelha
vermelhíssima
onde a família, há mais de um século, planta algodão:
Aproveitando que já estava nos EUA, fui a Chigado, pela primeira vez depois de 30 anos, à mesma escola onde fiz meu Mestrado em Belas Artes – University of Illinois at Chicago – e ministrei palestra sobre o ‘Sonho Branco’.
O grupo que me recebeu foi coordenado pela professora Silvia Malagrino, do departamento de Artes… as mesmas salas onde eu estudei.
Eis o cenário que encontrei na Universidade:
Atenção:
A história completa deste projeto está no livro ‘Sonho Branco – Trilogia’, publicado pela autora, que pode ser adquirido em mãos, ou enviado via SEDEX.
A exposição deste projeto está prontinha para ir a qualquer lugar do mundo.
31 de maio de 2016
O Museu Nacional da Poesia – MUNAP, coordenado pela artista Regina Melo, vem trabalhando, há anos, para fortalecer a literatura e a arte em geral.
O site do MUNAP:
http://museunacionaldapoesia.blogspot.com.br/
Em 2006, participei de uma coletiva na ‘Galeria da Árvore’, uma das iniciativas deste museu.
Esta é uma galeria a céu aberto, localizada dentro do Parque Municipal de Belo Horizonte.
Registro de minha participação nesta exposição:
31 de maio de 2016
O poeta Wilmar Silva me convidou para fazer direção artística do lançamento de seu livro ‘Estilhaços lo Lago de Púrpura’.
Concluímos que o melhor seria termos trinta vozes para realizar a leitura do livro, na noite do lançamento.
Esse projeto, dirigido por mim, teve a participação de pessoas fundamentais na cena jornalística, literária e artística de Belo Horizonte.
Convite do lançamento:
31 de maio de 2016
Trabalhos coletivos além de dignificarem nossas vidas, nos demostra que, como diz o poeta-compositor Babilak Bah, ‘Ou a gente se reúne ou a gente se extingue’.
Convite da exposição:
Este projeto, coordenado por mim, realizou exposição na Galeria SESIminas, e teve a minha participação e de Severino Iabá (pernambucanos), e de Beatriz Dantas e Sebastião Miguel (mineiros).
Reprodução parcial de matéria do jornal O Tempo, de 03 de julho de 2006:
31 de maio de 2016
Em 2006, realizei exposições da primeira parte do ‘Sonho Branco’, no Museu do Homem do Nordeste, Recife/PE, em janeiro, e na Galeria SESI Minas, em abril.
No dia treze de julho desse mesmo ano, fui surpreendida por um sonho, sonhado dormindo.
Tudo começou comigo questionando o desvio do curso de um rio. Eu estava sobre o local onde o rio não mais passava. Tudo já seco. Sob meus pés, havia uma terra muito vermelha.
Vermelha!
Vermelhíssima!!!
Na parte final do sonho, num local amplo, havia um antigo carro de trem de passageiros. Dentro dele, pessoas vestidas à moda antiga.
Eu estava desesperada para sair dali, mas a minha saída estava condicionada à resposta para a pergunta: “Quem é Catherine Kitten?”. A pergunta me foi feita quatro ou cinco vezes, sem resposta.
Acordei atordoada, anotei o nome completo dela, liguei o computador e o botei em “pesquisar”. No primeiro site, <http://kittenfamilyreunion.com/> onde encontrei seu nome e sobrenome, como eu havia escrito*, tinha um texto de memórias de Ray Kitten (1911-1996). Ele era filho dela.
No texto, considerações sobre o tempo de mudanças na família, quando a mesma se mudou de Nebraska para Slaton, no Texas, sobre trens e algodão. Quase fiquei louca ou pensei estar ficando. Eram meus três projetos no texto dele: “Tempos de Tempo” – sobre tempo, “Travessão” – sobre trens e vias férreas, e ‘Sonho Branco’ – sobre algodão.
Pesquisei “Slaton”. Descobri que a cidade foi fundada por uma companhia de trens, no início do século XX. Abri o site da Slaton Chamber of Commerce (http://www.slatonchamberofcommerce.org/), para obter informações sobre a economia da cidade. Fiquei muito surpresa, pois, no cabeçalho do mesmo, havia uma foto de um capulho de algodão semelhante a uma das minhas fotos. Justamente a que usei para fazer a capa da minha agenda de 2006.
Após me acostumar com todos esses mistérios, contatei a família Kitten, vendi meu carro, comprei passagens e fui fotografar a colheita do algodão dos Kitten, em Slaton/Texas/EUA, em novembro de 2006.
Fui recebida no lar da família, tratada como parte dela, me senti absolutamente em casa.
Quando olhei a terra, novo espanto:
Vermelha!
Vermelhíssima!!!
Como se não bastasse, descobri que Ray Kitten era membro do Conselho de Conservação da Água – trabalho equivalente ao que tenho feito – e que ele morreu praticamente cego, com a mesma doença que tenho nos olhos.
Esse tempo transcende. É uma conexão espiritual com sincronicidades que me ligam a essa família.
Esse sonho e a viagem transformaram minha vida e o projeto ‘Sonho Branco’.
*Catherine Kitten (1868-1937). Mesmo nos documentos da família, também se encontra a grafia Katherine Kitten.
Atenção:
A história completa deste projeto está no livro ‘Sonho Branco – Trilogia’, publicado pela autora, que pode ser adquirido em mãos, ou enviado via SEDEX.
A exposição deste projeto está prontinha para ir a qualquer lugar do mundo.
Eliane Velozo costuma ministrar conferências, oficinas e capacitações para públicos diversificados.
Eliane Velozo
31 de maio de 2016
No projeto “Sonho Branco” faço uma viagem da ancestralidade ao futuro próximo, este que vivo a cada momento, e que ao realizá-lo já se tornou passado.
Parto da esperança do artista de levar cada vez mais longe os seus pensamentos e atitudes através de sua arte.
Busco a história da ancestralidade, na observação do nosso planta e alguns de seus componentes com os quais mais me identifico: a Mãe Terra, meu ancestral mais conhecido, querido e “idoso”; A Mãe Água, que está 70% de mim; E as matas, que no trabalho represento através da peça “ossário das matas”, que me equilibra na vida da metrópole, e me permite continuar respirando, além de me orientar como ser ecológico.
No percurso dessa viagem eu homenageio a família de onde vim, o meu avô que foi um pequeno plantador de algodão no nordeste do Brasil e trato o algodão em sí mesmo como “ouro branco”, esse ouro que através dos tempos aqueceu e deu de comer para tantos seres humanos.
Busco as zonas de contato que tenho hoje com o ancestral, o atual e o futuro, através do território da memória, colocando as experiências pessoais (locais) como estrada, caminho, via, para o global.
A beleza das imagens do algodão me colocam perante a história, a claridade/clareza, o escuro/obscuridade, a perplexidade do ser em busca do belo. E com a necessidade de paz em um planeta tão conturbado.
Penso a história e a cultura como margens, horizontes de minha expressão artística, e a tragetória contínua, sendo esse algodão tão somente um pretexto para minha viagem.
Eliane Velozo
30 de maio de 2016
Fomos responsáveis, eu e minha filha Janayna Velozo, pela construção da programação visual do CD ‘Encontros Inusitados’, da cantora mineira Rita Silva.
A primeira coisa que pedimos a Rita foi que ela ouvisse as músicas e descobrisse que cor teria cada uma delas. Partindo de sua informação definimos a cor predominante.
Somente depois fiz as fotos e trabalhamos no material visual a ser impresso.
O CD teve a produção de Sebastião Rodrigues.
30 de maio de 2016
Em abril de 2006, a Galeria SESI Minas recebe a exposição Sonho Branco.
Na exposição fotos, a instalação ‘Ossário das matas’, e objetos.
Convite:
Objeto da mostra:
30 de maio de 2016
A Galeria Waldemar Valente, no Museu do Homem do Nordeste – Fundação Joaquim Nabuco, no Recife – é a primeira galeria a receber a exposição do projeto ‘Sonho Branco’, em Janeiro de 2006.
Em homenagem ao meu avô, com quem colhi algodão, ela cumpre o papel de valorizar a ancestralidade nos elementos da natureza e nos meus familiares.
Na mostra são apresentadas fotografias do algodão – captadas com filme negativo p/b Ilford, em uma plantação em Oliveira/MG, e ampliadas por mim, tamanho 42 X 58 cm, objetos pertencentes e referentes ao meu avô, e uma instalação, o ‘Ossário das Matas’.