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Participação na produção do Projeto Boi Rosado

17 de junho de 2016

 

 

 

 

Venho, há vários anos, participando da produção do projeto Boi Rosado, criado pelo artista plástico Severino Iabá, em 2008, em homenagem ao centenário de nascimento do escritor João Guimarães Rosa.

 

O projeto tem o apoio da Sociedade dos Amigos do Boi Rosado, que é um movimento pela vivificação da cultura e do meio ambiente, baseado nos princípios da solidariedade e sustentabilidade.

 

Participam desse processo inúmeras pessoas, ONGs; entidades; e empresas que sempre fornecem apoio em suas aparições e ações.

 

O projeto do Iabá tem duas vertentes principais, o Boi Rosado Ambiental, que distribui cerca de 3000 mudas de árvores nativas, a cada ano, em espaços públicos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o Folguedo do Boi Rosado, com seus ‘Rei-Boi-Liços Rosados’.

 

 

Rei-Boi-Liço Rosado em  Contagem, em 2014:

 

 

BOI CONTAGEM 01 - RED

 

 

Sob a minha produção, o Boi Rosado já realizou várias apresentações, entre elas no Parque Municipal de Belo Horizonte, e em Contagem, sendo esta última com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Contagem.

 

 

Registro do Rei-Boi-Liço Rosado, em 2014, em Contagem:

 

 

BOI CONTAGEM - 2- RED psb

 

 

 

Lama de Morte

17 de junho de 2016

 

 

 

Em resposta à irresponsabilidade dos mineradores no Brasil, que permitiram o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, no dia 05 de novembro de 2015, os artistas Severino Iabá e Eliane Velozo, realizam na Praça 7, a intervenção  urbana ‘Lama de Morte’.

 

Várias pessoas, que passavam no local,  levaram água para os artistas beberem, neste dia 20 de novembro de céu azul e sol forte em Belo Horizonte.

 

Registro fotográfico do projeto ‘Lama de Morte':

Link para matéria do jornal Hoje em Dia:

https://www.facebook.com/eliane.velozo.92

 

 

Reprodução da matéria do Jornal Hoje em Dia:

 

 

LAMA DE MORTE=- GRANDERED-

 

 

 

Projeto Senha Aberta – Terceira Afinação: Chile

17 de junho de 2016

 

 

 

“Há pessoas que lutam um ano e são boas.Há pessoas que lutam dois anos e são melhores.
Porém,
Há pessoas que lutam toda a vida.
Essas são indispensáveis”.
(Bertold Brecht)

 

 

Pesquisa e produção de conteúdos realizados em residência artística através do ‘Matucana 100 – Centro Cultural’, de 15 de setembro a 20 de outubro de 2015, na cidade de Santiago do Chile.

 

Música seminal: Gracias a la Vida, de Violeta Parra.

 

 

 

2-TARJA-PRETA

 

 

A letra da  canção está disponível em:

 

http://www.archivochile.com/Cultura_Arte_Educacion/vp/d/vpde0024.pdf

 

 

 

Uma das imagens do projeto no Chile:

 

 

V GRIMALDI- JARDIM DAS ROSS

 

 

 

Sonho Branco – Trilogia em Ouro Preto/MG

14 de junho de 2016

 

 

 

A trilogia do Sonho Branco vai à senzala.

 

 

A exposição na Casa dos Contos, em Ouro Preto, cidade carregada das energias da dor dos escravizados nas minas de ouro, é montada no piso que fica logo acima da antiga senzala.

 

Emergias retomadas dos processos de quando fui ao Togo, fotografar as plantações e plantadores de algodão para a Jornada Ancestral do projeto.

 

 

Convite da exposição:

 

 

concvite o preto -re d

 

 

Registro do projeto na galeria da Casa dos Contos:

 

 

EXPO SB O PRETO C C 14

 

 

 

Projeto Senha Aberta – Segunda Afinação

14 de junho de 2016

 

 

 

São resultados deste projeto:  pesquisa literária, musical e audiovisual; pesquisa e produção de conceitos, imagens, projetos e sites afins; estandarte; diário; fotografias; vídeos; entrevistas; sons; percursos; rotas; caminhos; mapas; blog; vivências e relações.

 

 

Segunda Afinação: Argentina

 

 

A Segunda Afinação do Projeto Senha, foi realizada em residência artística no Dispositivo Artístico Demolición/Construcción, na Vila Cabana, Unquillo. Província de Córdoba. Argentina, de 03.10 a 13.11.2014.

 

 

Música seminal da Segunda Afinação do projeto: Los Hermanos.
Compositor: Atahualpa Yupanqui.
 
Yo tengo tantos hermanos
que no los puedo contar.
En el valle, la montaña,
en la pampa y en el mar.
Cada cual con sus trabajos,
con sus sueños, cada cual.
Con la esperanza adelante,
con los recuerdos detrás.
Yo tengo tantos hermanos
que no los puedo contar.
Gente de mano caliente
por eso de la amistad,
Con uno lloro, pa llorarlo,
con un rezo pa rezar.
Con un horizonte abierto
que siempre está más allá.
Y esa fuerza pa buscarlo
con tesón y voluntad.
Cuando parece más cerca
es cuando se aleja más.
Yo tengo tantos hermanos
que no los puedo contar.
Y asi seguimos andando
curtidos de soledad.
Nos perdemos por el mundo,
nos volvemos a encontrar.
Y asi nos reconocemos
por el lejano mirar,
por la copla que mordemos,
semilla de inmensidad.
Y asi, seguimos andando
curtidos de soledad.
Y en nosotros nuestros muertos
pa que nadie quede atrás

Yo tengo tantos hermanos

que no los puedo contar.

y una novia muy hermosa
que se llama ¡Libertad!

 

 

Uma das imagens do projeto na Argentina:

 

 

 

29-casa-rosada-e-plaza-de-mayo-

 

 

A Segunda Afinação do projeto está disponível em: http://senhaaberta.elianevelozo.com/argentina-2/

 

 

 

Curadoria da exposição ‘Manifesto das Flores – 10 anos’

14 de junho de 2016

 

 

O Projeto ‘Manifesto das Flores’, criado pelo artista plástico Severino Iabá, tem, desde os seus primeiros passos, meu trabalho de produção – em conjunto com o autor do projeto e com o compositor Jorge Dissonância – e também meu trabalho como revisora de textos e divulgação.

 

Agora o autor do projeto me convida para fazer a curadoria da exposição que comemora 10 anos do projeto.

 

A exposição, realizada no Centro Cultural UFMG, em 2014, tem fotos documentais e trabalhos artísticos desses 10 anos.

 

 

Montagem da exposição:

 

 

curadoria-m flores ccufmg 2014  -1

 

 

Documentação da exposição:

 

 

curadoria-m flores ccufmg 2014  - 2

 

 

 

curadoria-m flores ccufmg 14 -  3

 

 

 

Primeiros passos do projeto Senha Aberta

14 de junho de 2016

 

 

 

O que é o projeto

 

 

Vivi dos 12 aos 33 anos de idade sob o regime de exceção, durante o período da ditadura militar brasileira (abril de 1964 a março de 1985).

 

O que teria sido minha vida sem essa ruptura nos direitos fundamentais dos homens e mulheres do Brasil é inimaginável. O que perdi, com a falta de liberdade de expressão e organização não é possível mais discutir ou recuperar. Para mim é possível, sim, recriar do ponto de vista da subjetividade e da arte.

 

Nesse período, apesar do medo que imperava, eu participei dos movimentos estudantis, e do Congresso de Reconstrução da UNE; da criação de jornais alternativos; do Movimento Feminino pela Anistia; do Movimento Anti Apartheid (da África do Sul); contra a Guerra do Vietnã, e de vários outros grupos que colaboraram com mudanças políticas.

 

Hoje, em 2013, olho para trás e vejo que nada passou. Tudo está em algum lugar em um baú, que pode ser aberto a qualquer momento. E tudo ressurge, pois existe um vácuo, um espaço buscando ser preenchido, mirando uma possível “exorcização”.

 

Este projeto tenta acalmar o temor da inutilidade da vida, na busca do que restou de esperança de tantos fatos históricos de uma época sombria, estendendo seus horizontes… e criar uma nova conexão, unir, através de lembranças desse passado recente, zonas paradoxais onde memórias e esperanças, realidades e mitos, se cruzam, se complementam e  se questionam. Brotaram. E brotam.

 

Pretendo recompor possibilidades; transpor o sonho; tecer realidades imaginadas, e unir a diversidade.

 

O projeto envolve os seguintes países e canções:

África do Sul – God Bless Africa (Canção híbrida, atual hino da África do Sul);

Argentina – Los Hermanos (Atahualpa Yupani);

Brasil – Para não dizer que não falei das flores. (Geraldo Vandré);

Chile – Gracias a la vida (Violeta Parra);

Cuba – Guantanamera (Jsé Martí e Josito Fernadez);

Portugal – Grândola vila morena (José Afonso);

Rússia – A internacional comunista (letra de 1871, de Eugène Pottier);

Vietmã – Wes shall not be moved – No nos moverán (sem autor reconhecido.

(Gravada por Joan Baez).

 

 

Foi confeccionado um estandarte que caminhará aos oito países do projeto, sendo fotografado em locais e situações referentes às questões do projeto.

 

 

O estandarte:

 

 

ESTANDARTE- PRONTINHO cópia

 

 

 

 

Primeira Afinação: Portugal.

 

 

Realizada em residência artística, através da Câmara Municipal de Grândola, na cidade de Grândola, Portugal, de 20.04 a 20.05.2014.

 

 

Música seminal da Primeira Afinação: Grândola, Vila Morena.

Compositor: José Afonso.

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade.
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade.

 

 

Uma das fotos do projeto:

 

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Primeira Afinação do Senha Aberta, disponível em:

 

 

http://senhaaberta.elianevelozo.com/about/

 

 

 

 

A trilogia do Sonho Branco em Aracaju/SE

14 de junho de 2016

 

 

 

Depois da exposição de João Pessoa, o projeto vai direto para Aracaju, onde ficará exposto de 04 de abril a 07 de maio de 2014, com lançamento do livro do projeto, no dia da abertura e oficina ‘Processos criativos’.

 

 

Frente do convite:

 

 

1-CONVITE SES SE 14

 

 

 

Registros da exposição:

 

 

2- SB SESC SE 2014 -1 cópia

 

 

3-B SESC SE  2014 -4  cópia

 

 

Objetos

 

 

4- SESC SE- 2014- 2 cópia

 

 

Instalação e vista geral

 

5- SB SESC SE 2014.3 cópia

 

 

Convite da oficina ‘Processos criativos’:

 

 

6-convite da oficinaCONVITE OFICINA ARACAJU

 

 

Registros da oficina:

 

 

O trabalho em equipe

 

 

7- SB SESC SE - 2014 - 6 cópia

 

 

A tecnopedra

 

 

8-SB SESC SE 7 cópia

 

 

A parceria auditiva

 

 

9-SB SESC SE 2014- 8 cópia

 

 

Reprodução parcial de matéria do Jornal  da Cidade:

 

 

digitalizar0001

 

 

 

Sonho Branco – Trilogia em João Pessoa/PB

14 de junho de 2016

 

 

 

Em João Pessoa a exposição da trilogia do Sonho Branco é realizada na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, com o lançamento do livro do projeto.

 

Gostaria de ressaltar duas características desse espaço cultural:

É um dos melhores espaços de exposição do nordeste, e do  Brasil, e conta com  direção caprichosa e um eficiente corpo de funcionários e monitores.

 

 

A exposição é realizada em Janeiro de 2014, e permanece até março.

 

 

Convite à exposição:

 

 

SB CCONVITE JAMPA 14

 

 

 

Roberto Sousa, entrevista Eliane Velozo e Jorge Dissonância, na Rádio Universitária do Recife.

Jorge Dissonância, lança no dia da aberta da exposição, seu projeto ‘Gente Brasil’, com participação especial também do músico Bluesvi Santos.

 

 

 

 

 

 

Registros do dia da abertura:

 

 

1-sb jampa 14 cópia

 

 

 

3- SB  JAMPA 14 cópia

 

 

Instalação ‘Respondendo a Ray Kitten’

 

No texto ‘Os tempos de mudança na família de Henry e Catherine Kitten, escrito por Ray Kitten, o filho mais novo da família – família esta com a qual tive um sonho, relatado no livro do projeto – Ray fala ‘Imagino as mudanças no tempo de vida de meus netos e bisnetos’.

Pedi a netos,  bisnetos e um tataraneto de meu avô, Manú de Melo, que respondessem sobre uma mudança importante em seus tempos de vida.

Com as respostas, criei a instação que está ambientada em um clima de sonho, com tules e pequenos travesseiros, nos quais estão as fotos e as respostas a Ray Kitten, em português e inglês, para que ele as possa compreender lá de onde ele está.

*Ray Kitten faleceu em 1996.

 

 

Registro da instalação:

 

 

2- SB JAMPA 14 cópia

 

 

Jorge Dissonância e Bluesvi Santos fazem apresentação musical no dia da abertura e lançam o projeto ‘Gente Brasil’, de autoria de Jorge Dissonância:

 

 

4-SB JMAPA- JD E BLUESTI GENTE BRASIL  cópia

 

 

Matéria do Jornal da Paraíba:

 

 

SB JAMPA MATERIA JORNAL PARAIBA

 

 

 

 

Sonho Branco – Trilogia no Psiu Poético

13 de junho de 2016

 

 

 

O Salão Nacional de Poesia –  Psiu Poético é realizado há cerca de 30 anos, em Montes Claros/MG, pelo poeta e articular político-cultural Aroldo Pereira.

 

Em 2013, tive o prazer de levar a trilogia do Sonho Branco a esse encontro de literatura que é referencia na cultura de Minas Gerais.

 

 

Site o Psiu Poético: http://www.psiupoetico.com.br/?cat=1

 

 

Minha palestra no Teatro do Centro Cultural Hermes de Paula:

 

 

1- SB LIV -LANÇ S CLAROS PSIU 2013-red

 

 

Encontro da poesia na praça central de Montes Claros:

 

 

2-LA-NC SB M CLAROS PRAÇA RED