Certa vez, me imaginei encontrando o grande mestre das invenções. Algumas vezes desejei ter vivido no seu tempo e ter podido conviver com ele…
A mim, parece que ele já nasceu inventor.
Imaginava-o fruto de, pelo menos, uma cidade grande, qualquer meio urbano onde pudesse ver coisas, máquinas, ou algo similar… assim como o cara que já nasce na frente de um computador… ou já sente os efeitos dessa máquina quando ainda está no ventre da mãe.
Visitei Vince, na Itália, e fui até à casa onde meu herói nasceu.
O caminho, repleto de oliveiras, nos leva a um alto, de onde, com bons olhos, é possível enxergar, bem lá no fundo, o monte Prano – parte da área de atuação dos soldados brasileiros durante a II Guerra Mundial.
Durante a subida, esperava encontrar um casarão. Simplesmente subi, e subi mais. Já no alto, encontrei a casa que estava fechada para reforma.
Com um salão e uma cozinha, a casa é assustadoramente pequena, apesar da incrível paisagem que a circunda.
Fiquei quase sem respirar. Não pela altura, mas pela visão do lar primeiro de um homem tão grandioso.
Tomei fôlego, sentei à porta da casa, e fiz a minha foto abraçada com ele.
E não venham me dizer que vocês não conseguem ver Leonardo Da Vince comigo nesta foto!
Cegos são os que não conseguem enxergar o óbvio!